A agressão ocorreu no dia 6 de novembro e foi gravada por uma câmara de segurança do prédio. O vídeo mostra que sem motivo aparente, a vizinha se desentendeu com a criança e passou a agredi-la primeiro com tapas e depois com chutes. “O que nos queremos é dizer não à violência independente de ser uma criança especial. É totalmente socializada, que tem condições de estar na sociedade. É um ser humano. Não se bate em cachorro, não se bate em ser humano, ninguém tem o direito de bater em ninguém”, afirmou Andrea de Paula Nunes, mãe da vítima, ao 'Bom Dia Brasil'.
A mãe do menino estava chegando do trabalho quando recebeu um telefonema do filho no dia da agressão. "Mãe, uma moradora me bateu, mãe uma moradora me socou muito. Ela é muito má”, disse o garoto à mãe.
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Após o relato, a mãe decidiu procurar a vizinha, mas ela negou ter batido na criança. Depois que viu as imagens no elevador, a mãe da criança denunciou o caso à polícia, que abriu inquérito no 90º Distrito Policial e indiciou a agressora por lesão corporal. Em depoimento, a agressora que pode pegar até um ano de prisão, disse que o menino arremessou uma mochila em direção à filha dela.
O menino ficou com hematomas. O resultado do exame de corpo de delito, divulgado na noite desta quinta-feira (13), aponta lesão leve no peito e no rosto. “Tenho certeza que a Justiça dentro do que é cabível nos dará uma resposta digna. Se eu não tivesse visto o vídeo não saberia e iria ser mais um caso que ficaria impune”, desafaba a mãe.
Mulher confirma que agrediu criança - Em depoimento à polícia, Amanda Gyori, de 25 anos, confirmou que agrediu o menino. Ela disse que ficou “cega” depois que o menino teria batido a mochila da escola na filha dela de 4 anos. Procurada pela reportagem, a agressora não quis dar entrevista.
Segundo o delegado Antonio Carlos Corsi Sobrinho, a mulher não mostrou arrependimento. “No final do indiciamento ela disse: ah, eu não devia ter feito, eu preciso fazer um tratamento pra poder ficar mais calma”, relatou. O relato do delegado sobre o caso vai para o Ministério Público que deve oferecer denúncia da agressão.
Fonte: G1
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