Enem - 'Vou tirar um notão', diz estudante que se atrasou para 1º dia do Enem. Confiante em boas notas em português e redação, ela disse que "vai tirar um notão" nas matérias para compensar a ausência de sábado e disse ainda que, se for bem, "ainda tenho chances".
Saiu de casa mais cedo - A jovem Amanda Alli, de 19 anos, que se atrasou para o primeiro dia da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não desanimou. Neste domingo (9), apesar das chances remotas de ser aprovada para o sonhado curso de Jornalismo Esportivo — já que só poderá fazer metade das questões —, ela vai voltar a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) para fazer o teste. Desta vez, porém, vai sair mais cedo de sua casa em Pilares, no Subúrbio, para não correr o risco de chegar tarde demais. "Com toda certeza ela vai sair mais cedo, agora que já sabe deste engarrafamento. Ninguém imaginou que ia ter todo aquele volume de carros. Ela está abalada pela situação, mas procurou estudar ontem ainda em função das provas de hoje [domingo]", contou a tia de Amanda, Valéria Neves.
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Desespero - No sábado, a jovem se desesperou ao ser barrada, segundos após o fechamento dos portões. Pais de outros vestibulandos chegaram a pedir para que os fiscais abrissem os portões, mas eles se negaram: "abre, abre, abre", gritavam. Preocupada, a jovem repetia "minha mãe vai me matar". Ela saiu de casa de carona com a mãe, mas, diante do trânsito, pegou um mototáxi para chegar a tempo. Nem assim conseguiu.
Imediatamente depois do incidente, a família tentou contato, mas Amanda não retornou as chamadas. "Evidentemente a pessoa acha que haverá uma cobrança da família, mas não estávamos pensando em cobrança. Só pensamos em dar apoio em função do desespero que passou. [Após ser barrada], ela foi para a casa de um amigo, e ficou estudando até mais tarde", disse a tia.
Bolsa de estudos - Sensibilizado pelo drama vivido pela jovem que perdeu a prova, o professor de um cursinho que estava no local ofereceu uma bolsa de estudos para Amanda. De acordo com Álvaro Barreto, a estudante que quer se formar em jornalismo, poderá se preparar para o Enem de 2015 na unidade de um tradicional curso preparatório no Méier. "Ela fazia cursinho à noite, outro dia quase foi assaltada enquanto voltava para casa. Lutamos com dificuldade para que ela conseguisse entrar na faculdade. Essa notícia da bolsa [oferecida pelo professor] é boa. Mas o que aconteceu hoje foi uma pena", afirmou a tia de Amanda.
Fonte: G1
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| Desperada, jovem se jogou no chão pedindo para entrar na Uerj (Foto: Alexandre Durão/G1) |
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Desespero - No sábado, a jovem se desesperou ao ser barrada, segundos após o fechamento dos portões. Pais de outros vestibulandos chegaram a pedir para que os fiscais abrissem os portões, mas eles se negaram: "abre, abre, abre", gritavam. Preocupada, a jovem repetia "minha mãe vai me matar". Ela saiu de casa de carona com a mãe, mas, diante do trânsito, pegou um mototáxi para chegar a tempo. Nem assim conseguiu.
Imediatamente depois do incidente, a família tentou contato, mas Amanda não retornou as chamadas. "Evidentemente a pessoa acha que haverá uma cobrança da família, mas não estávamos pensando em cobrança. Só pensamos em dar apoio em função do desespero que passou. [Após ser barrada], ela foi para a casa de um amigo, e ficou estudando até mais tarde", disse a tia.
Bolsa de estudos - Sensibilizado pelo drama vivido pela jovem que perdeu a prova, o professor de um cursinho que estava no local ofereceu uma bolsa de estudos para Amanda. De acordo com Álvaro Barreto, a estudante que quer se formar em jornalismo, poderá se preparar para o Enem de 2015 na unidade de um tradicional curso preparatório no Méier. "Ela fazia cursinho à noite, outro dia quase foi assaltada enquanto voltava para casa. Lutamos com dificuldade para que ela conseguisse entrar na faculdade. Essa notícia da bolsa [oferecida pelo professor] é boa. Mas o que aconteceu hoje foi uma pena", afirmou a tia de Amanda.
Fonte: G1
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