Neste domingo, a Polícia japonesa alertou um centro de proteção da infância sobre a possibilidade do menino de 7 anos, que passou quase uma semana em uma floresta como forma de castigo, sofrer maus-tratos psicológico dos pais. Sendo assim, autoridades da Delegacia Central de Hakodate, que tem jurisdição da área onde a criança desapareceu em 28 de maio, anunciaram hoje que comunicaram esta possibilidade ao Centro de Proteção do Menor da cidade para que investigue o fato, segundo a agência "Kyodo".
Este caso abriu um debate sobre o nível dos castigos que são aplicados no Japão. Os pais do menino, Yamato, contaram que o deixaram na floresta como punição por seu mau comportamento e que, após perdê-lo de vista, retornaram com o carro na intenção de apanhá-lo de volta. No entanto, segundo os pais, a criança já não estava no local quando eles chegaram. Após seis dias de intensas buscas feitas por equipes de resgate, soldados encontraram o garoto na sexta-feira passada por acaso em um galpão militar desativado, situado a apenas cinco quilômetros do lugar de onde ele foi deixado.
O menino contou que durante os seis dias em que ficou na floresta, que é habitada por ursos, não comeu nada nem viu ninguém, e explicou que decidiu se abrigar no galpão porque imaginou que lá ele seria encontrado. Com informações da agência Efe.
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